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Vidro
O Vidro é uma substância, homogênea e amorfa, obtida através do resfriamento de uma massa em fusão. Suas principais qualidades são a transparência e a dureza.
O vidro distingue-se de outros materiais por várias características: não é poroso nem absorvente, é ótimo isolante, possui baixo índice de dilatação conectividade térmica, suporta pressões de 5.800 a 10.800 kg por cm2.
Sílica – SiO:
Matéria prima básica cuja função é de vitrificante.
Soda – Na2O:
Introduzida na barilha e no sulfato de sódio, tem por finalidade baixar o ponto de fusão.
Cálcio – CaO:
Introduzida através do calcário e da dolomita, dá estabilidade ao vidro contra ataques de agentes atmosféricos.
Magnésio – MgO:
Introduzida através da dolomita, transmite ao vidro resistência para suportar, dentro de certos limites, mudanças bruscas de tempreatura. Enruiquece sua resistência mecânica.
Alumina – Al2O3:
Colocada através do feldspato, é o elemento que dá mais resistência mecânica. Cloreto de Sódio, Nitrato de Sódio e Óxido Arsênico: Afinantes. Óxido de Cobalto (azul) e Óxido de Ferro (verde): Corantes. Sucata de Vidro: Empregada na proporção de 20% a 40%, auxilia a fusão. A utilização do vidro enquadra-se em quatro grandes campos:
Vidro Oco:
Para garrafas, frascos, etc.
Vidro Plano: Janelas, portas, divisões, automotivos.
Vidros Finos:
Lâmpadas, aparelhos eletrônicos, tubos de televisões.
Vidros Curvos:
Usados sobretudo na indústria automobilística e de construção civil.
No Brasil o mercado consumidor de vidros pode ser assim esquematizado:
39% na industria automotiva;
1% na industria do mobiliário.
Metade da produção é consumida pela industria de bebidas; 38,5% pela industria farmacêutica; 5% pela industria cosmética e 6,5% por outros setores.
O Vidro Comum, é usado em construção há quase 2.000 anos. No entanto ele vem sendo substituído gradualmente em muitas aplicações pelos Vidros de Segurança, de custo mais elevado.
Afinal, o que há de errado com o vidro comum? O Vidro Comum é um material frágil, que quando se quebra, o faz em pedaços grandes e muito cortantes, o que pode causar acidentes sérios e até mesmo fatais. Quanto maior a espessura do vidro maiores os impactos que pode suportar, porém mesmo o vidro comum mais espesso quebra, de forma igualmente insegura.
O Vidro de Segurança conserva qualidades do vidro comum (transparência, durabilidade, boa resistência química, etc.) e é menos sujeito a quebras. Os Vidros Temperados, apresentam resistência mecânica cinco vezes maior que o vidro comum de mesma espessura, e quando quebrados, apresentam fragmentos pequenos, não pontiagudos e sem arestas cortantes.
Em caso de quebra do Vidro Laminado, os fragmentos ficam presos ao butiral, minimizado o risco de lacerações. Mesmo após quebrado, o PVB resiste ao atravessamento podendo ser distendido mais de cinco vezes de sua medida inicial, sem se romper.
O Vidro Monolítico é o Vidro Refletivo para controle solar produzido por um processo de metalização on-line, onde a deposição da camada refletiva ocorre durante a fabricação do Vidro Float, por deposição química de gás, o que garante durabilidade e homogeneidade da camada refletiva.
A deposição da camada metalizada ocorre sobre o substrato incolor ou colorido, o que confere ao Monolítico as seguintes cores por reflexão: prata, cinza, bronze e dourado. Quando laminado, o Eclipse proporciona inúmeras opções de cor.
Vantagens
Média performance para controle solar;
Variedade de opções em termos de transmissão e reflexão luminosa;
Camada refletiva resistente;
Pode ser utilizado normal ou laminado
Pode ser instalado com a face refletiva voltada para ao exterior;
Monolítico Laminado
O monolítico laminado ainda oferece segurança, controle sonoro, controle de raios ultravioletas e proteção da camada metalizada.
Monolítico laminado em função da composição, proporciona inúmeras opções de cores, possibilitando flexibilidade ao projeto arquitetônico.